terça-feira, 9 de novembro de 2010

Indexação de Blogs por Títulos


Índice de títulos


Água: dona da vida
Autor: José Maria Medeiros
Tags: água , meio ambiente , sustentabilidade


Blog da Clean Environment do Brasil
Autor: Clean Environment do Brasil
Tag: meio ambiente


Blog da Engenharia Ambiental da Unifor
Autor: Unifor – Universidade de Fortaleza
Tag: engenharia ambiental , meio ambiente


Blog da Geologia
Autor: Unisinos – Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Tags: geologia


Blog do Marcos Colli
Autor: Marcos Colli
Tags: legislação ambiental


Blog do Mundo Verde
Autor: Mundo Verde
Tags: biodiversidade , meio ambiente , sustentabilidade


Blog Geo Net
Autor: Alex Tinoco
Tags: sensoriamento , recursos hídricos


Direito Ambiental Contemporâneo
Autor: Rafael Santos de Oliveira
Tags: legislação ambiental , meio ambiente


Engenharia Ambiental da Unir
Autor: Unir – Universidade Federal de Rondônia
Tags: engenharia ambiental


Luiz Prado Blog
Autor: Luiz Prado
Tags: recursos hídricos , biodiversidade


Meio Ambiente Urgente
Autores: Fernanda Tatagiba , Mario Moscateli e Branca Medina
Tag: meio ambiente


Nosso Mundo Sustentável
Autor: Grupo RBS
Tags: sustentabilidade


PET Geologia
Autor: UNESP – Universidade do Estado do São Paulo
Tags: geologia


Planeta água
Autor: DOCOL
Tags: água , sustentabilidade


Planeta Sustentável
Autor: Abril SA
Tags: sustentabilidade


Recicloteca – Estudos e Educação Sociambiental
Autor: Ecomarapendi
Tags: legislação ambiental


Recursos Hídricos: desafios do século XXI
Autor: Frederico Carlos Martins de Menezes Filho
Tag: recursos hídricos

Terra: Planeta Água
Autor: Pedro Severino
Tags: água , sustentabilidade


The Environmental Blog
Autor: Kitty Piercy
Tag: meio ambiente


Water Conserve
Autor: Glen Barry
Tags: água

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Reflexão sobre as mídias digitais


No decorrer deste semestre o blog Biblio Hype tratou de temas que envolvem as mídias digitais e os impactos que elas ocasionam na maneira como nos informamos, buscamos conhecimentos, aprendemos e nos relacionamos.


Vimos que as mídias digitais estão em constante evolução, e que cada dia nos propiciam comodidades e facilidades que há pouco tempo nem imaginávamos ser possível, como rever um comercial antigo, ler um jornal publicado do outro lado do mundo em tempo real, conhecer pessoas do mundo todo sem sair de casa, e tantas outras.


É todo um “oceano” de informações que chega muito fácil diante de nossos olhos, numa era em que leitores se juntam a autores e publicam com relativa facilidade. Porém uma era em que fica cada vez mais difícil selecionar informações. Sim, porque a filtragem de informações tornou-se fundamental quando “tudo que se pesquisa está na internet”.


As mídias digitas já são um fenômeno cotidiano, já estão inseridas na sociedade e são responsáveis pela quebra de muitos monopólios de informações. Mas para que elas também não atuem como geradoras de “desinformações, os profissionais da informações devem atuar como mediadores, para que este progresso não rompa com a qualidade das pesquisas e para que a sociedade posso ter um aproveitamento dos serviços informacionais eletrônicos de maneira a contribuir para seu conhecimento e consequentemente para a sua evolução.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Redes Sociais

Quem hoje em dia não tem uma conta em pelo menos um destes serviços?


Orkut







Facebook







Myspace










Badoo







Livemocha






E mais centenas de outros que existem pela rede? Estes espaços são denominados de rede sociais, onde é possível criarmos locais exclusivos que facilitam o acesso às informações de nossos amigos, familiares, conhecidos e até mesmo daquelas pessoas que só conhecemos via internet, os cada vez mais populares amigos virtuais. Neste espaço, é possível que cada usuários também seja autor. Ela passa a ter um espaço onde coloca suas idéias, seus pensamentos, suas criações, etc... E o número de informações ganha demissões nunca antes imaginadas. Viviane Amaral (2007, p. 3) complementa:

As redes sociais emergem nos últimos anos como um padrão organizacional capaz de expressar, em seu arranjo de relações, as idéias políticas e econômicas inovadoras, nascidas do desejo de resolver problema atuais. São a manifestação cultural, a tradução em padrão organizacional, de uma nova fazer política. Inspiradas no pensamento sistêmico, as redes dão surgimento a novos valores, novos pensamentos, novas atitudes: um novo balanço nas relações entre a tendência auto-afirmativa e competitiva predominante hoje e a integrativa e colaborativa, que muitos vêem como a tônica das sociedades do futuro (AMARAL, 2006, p.3).

Desta forma, as rede sociais atuam como meios de integração que permite a aproximação virtual das pessoas. As possibilidades são muitas; deixar recados, mensagens, falar em áudio, falar em videoconferência, dentre outras formas de interação. Antropólogos e outros especialistas ainda não sabem quais serão as consequências do comportamento humano diante das redes sociais, mas o que podemos ver é que certamente as redes sociais mudaram a forma de viver das pessoas. Muita gente hoje em dia não sabe mais como trabalhar sem estar online no msn, acopanhando de cinco em cinco minutos os post’s no twitter, os recados no orkut, e por aí vai.

As redes sociais estão tão inserida na vida das pessoas que as empresas já as estão utilizando para divulgar seu produto, para conhecer seus clientes e poder se aproximar mais deste. Para o pessoal do Marketing é um prato cheio.

Neste contexto, é muito enriquecedor para uma biblioteca ou um centro de documentação, que o setor crie espaços nestas redes, comunidades no orkut, contas no twitter, etc.. .
São formas dinâmicas e interativas de a biblioteca divulgar seus produtos e serviços e de ficar mais próxima do seu usuário. Uma maneira bastante prática de tornar usuários potenciais em usuários efetivos.



Referência

AMARAL, Viviane. Redes Sociais: uma nova forma de atuar. SN. 2006. Disponível em: <http://www.zonadigital.com.br/redes/newsredes.asp?select=512>
Acesso em: 12 jun. 2010.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Museus Virtuais


Poucas pessoas tiveram o privilégio de estarem frente a frente com uma das obras mais famosas do mundo, a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, mas de alguma forma, todo mundo, ou quase todo mundo, já pôde, de alguma forma, contemplar sua imagem.


Vem de muitas décadas o fato de não precisamos estar presentes em um museu para apreciar telas, esculturas, e tantos outros objetos de museus, reproduzidas através de imagens e vídeos. Porém as novas tecnologias da internet dimensionaram tanto a possibilidade de representação das obras de arte, que hoje já existem museus totalmente virtuais, como o The Virtual Museus of Iraq, onde o internauta tem a possibilidade de fazer uma visita, navegando por salas ou Halls, oferecendo imagens, vídeos, textos, sons, mapas interativos, dentre outros recursos que trazem a sensação de estar fazendo uma visita a um museu de verdade.


Mesmo os museus que possuem acervo real, ou como se diz, tangível, utilizam-se há algum tempo dos recursos da rede de computadores. Nos sites destas instituições é possível visualizar imagens de algumas obras, bem como informações pertinentes dos serviços prestados pelos mesmos. Oliveira (2007, p.5) complementa: “Museus do mundo inteiro já passaram há algum tempo a tornar a herança cultural que guardam e a arte contemporânea que fomentam amplamente acessíveis através da rede global. Com isso alargaram suas atuações, conseguindo um grau de atenção que jamais teriam alcançado com os meios convencionais”.


Alguns dos principais museus do Brasil e do mundo:





Nacionais:













Do mundo:

















Convém caracterizar que os espaços virtuais dos museus, mesmo os webmuseus, aqueles que somente existem no mundo virtual, não podem substituir os sentimentos e o aprendizado de se estar em contato visual direto com as obras. Carvalho (2008) finaliza seu artigo apresentando que os espaços virtuais servem de uma amostra do verdadeiro museu que está em um local físico, e que se um dia for, está muito longe de ser substituído. 

Referências:
CARVALHO, R. M. R. de. Comunicação e informação de museus na internet e o visitante virtual. Museologia e patrimônio, v.1, n.1, jul.-dez. 2008, p. 83-94. Disponível em: http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewFile/8/4. Acesso em: 31 maio 2010.


OLIVEIRA, J. C. O museu digital: uma metáfora do concreto ao digital. Comunicação e Sociedade, v. 12, 2007, p. 147-161. Disponível em: http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/cs_um/article/view/4796/4509. Acesso em: 31 maio 2010.



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Jornais eletrônicos no Brasil

Dando seguimento no assunto jornais eletrônicos, vamos abordar sobre os jornais brasileiros. Hoje praticamente todos os grandes jornais que cobrem as prateleiras das bancas do país possuem versões eletrônicas na internet. Há ainda diversos jornais que já nasceram com versões eletrônicas.
A utilização das ferramentas on line para a publicação dos jornais aconteceu aqui no país na mesmo época em que países mais avançados economicamente e tecnologicamente. “Apesar do baixo índice de leitura na América Latina, a indústria jornalística da região seguiu as mesmas tendências de mercado de países cujos índices de leitura eram mais altos, adotando cada vez mais as ferramentas dos novos sistemas de publicação eletrônica. Muitas questões relevantes puderam ser levantadas, à época, em relação às reais expectativas dos jornais sulamericanos em operação na Internet” (JOHNSON, 2006, p. 4).
Por tais motivos, o uso dos jornais eletrônicos na época em que surgiram era mínimo. Porém a popularização dos computadores e o barateamento do acesso a internet propiciaram o acesso aos jornais eletrônico, promovendo cada vez mais leitores destas mídias, fazendo com que fosse ainda mais acessível do que as versões impressas.

A seguir apresentaremos alguns dos principais jornais brasileiros no meio eletrônico:





O ano de 1995 marca o início da era digital jornalística no Brasil. Veiculado ao provedor Terra, o Jornal do Brasil lançava a sua versão on line. Jornal de grande prestígio Carioca, a página eletrônica do jornal é uma das mais acessadas do país.



O Jornal de maior circulação e visão do Rio Grande do Sul, o Zero Hora, criou uma versão para a internet no ano 2000, através do portal Clique RBS.



O Globo, jornal que deu origem a companhia de meios de comunicação Globo da família Marinho foi fundado no ano de 1925, tendo sua versão para a internet desde o ano de 1996.







O jornal de maior credibilidade do país, a Folha de São Paulo foi Fundado em 19 de fevereiro de 1921 com o nome original de Folha da Noite. Sua página eletrônica está disponível desde o ano de 1997.




Na capital do país, dá-se destaque para o Correio Brasiliense, Jornal fundado no ano de 1960, que está na internet desde 1998.





Referência:

JOHNSON, Telma Sueli Pinto. Jornais eletrônicos do Brasil: a primeira geração. In: ENCONTRO DE REDE ALFREDO DE CARVALHO, 4.São Luiz, 2006. SN. Disponível em: http://www.bocc.uff.br/pag/johnson-telma-jornais-eletronicos.pdf Acesso em: 12 maio, 2010.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Os jornais do mundo

Os anos de 1995 e 1996 marcam uma nova era na informação jornalística, foi neste período que os principais jornais do mundo passaram a incorporar versões eletrônicas disponibilizadas na internet. Assim os grandes acontecimentos de nosso planeta passaram a virar manchetes de jornais em questão de horas ou até minutos depois de ocorrido. O público alvo dos leitores destes jornais não era mais regional, tornando-se universal.
A mudança não era somente o suporte do jornal, as grandes empresas jornalísticas tiveram a preocupação de manter uma linguagem não linear, utilizando os novos recursos oferecidos pela arquitetura da informação eletrônica. “Além de ter sido obrigado a utilizar novas ferramentas e a desenvolver a linguagem e conceitos apropriados para a arquitetura web, o jornalista passou a enfrentar desafios com relação a uma carga de trabalho ainda mais desgastante que a do profissional que atuava no diário impresso.” (QUADROS, 2002, p.6).
No mundo do jornalismo virtual, a disponibilidade de informações fica cada vez mais ilimitada, uma característica presente nos meios eletrônicos disponibilizadas na internet. A busca por jornais que tenha uma idoneidade se faz necessária à profissionais da informação bem como para os usuários. [...]”com o crescimento da massa de informação disponível aos cidadãos, torna-se ainda mais crucial o papel desempenhado por profissionais que exercem funções de filtragem e ordenamento do material jornalístico. (PALACIDOS, 2003, P.7).

A seguir serão apresentados alguns dos principais jornais do mundo:


O The New York Times, principal jornal norte americano, tido como um dos mais importantes e influentes do mundo. Impresso nos EUA desde 1851, teve a sua versão eletrônica criada em 1996.



O Le Monde, principal jornal da França, e também de grande alcance mundial, existe desde 1944, possui grande prestígio principalmente por apresentar uma respeitosa visão política.



O Jornal da Madeira, um dos mais importantes jornais portugueses, foi fundado e 1932, sua versão eletrônica está na rede desde 2001.





O Frankfurter Allgemeine é um jornal Alemão de grande destaque mundial, principalmente no segmento de negócios empresariais. O jornal foi criado em 1856, e a versão eletrônica em 1997.


Referências:

PALACIOS, Marcos. Ruptura, Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória, In: Workshop de Jornalismo Online, 1. Covilhã, 2003. Universidade Beira Interior,  out., 2003. Dispoível em : http://www.facom.ufba.br/JOL/pdf/2003_palacios_olugardamemoria.pdf Acesso em 8 maio, 2010.

QUADROS, Claudia Irene de. Uma breve visão histórica do jornalismo on-line. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 25. Salvador, 1-5 set., 2002. INTERCON, 2002. Acesso em: 8 maio, 2010. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-0417-1.pdf

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Jornais: do papel ao eletrônico

Começar o dia folhando as páginas de um bom jornal é uma excelente maneira de manter-se informado. Excelente, mas não a única. Não é de hoje que jornais eletrônicos disponibilizados na web disputam a nossa atenção com os velhos jornais de papel. A quem diga que este segundo nunca vai superar o primeiro. A verdade é que se tivesse que superar, já o teria feito. O primeiro jornal disponibilizado na internet foi o Jornal do Brasil, elaborado pelo provedor de internet Terra. Lá se vão 15 anos, e o jornal em papel continua em atividade. Ele pode ter perdido o número de leitores e assinantes, mas está longe de ser extinto.
Porém o impacto que uma nova tecnologia causa na sociedade dificilmente pode ser previsto, e por este motivo os principais jornais do mundo elaboraram versões eletrônicas, alguns disponibilizados de maneira gratuita e outros cobrados por assinaturas. Em sua maioria, são versões que pretendem complementar o jornal impresso do dia, uma vez que podem ser constantemente atualizadas, com vídeos, comentários dos leitores e outros recursos que seria impossível apresentar na versão impressa.
Não se pode negar as facilidades que o jornal eletrônico tem sobre o jornal impresso, a rápida transmissão da informação, a possibilidade de leitores no mundo todo, sem a problemática da logística e entrega, etc... . Mas por mais avançada que nossa tecnologia esteja, parece que ainda falta algo a ser incorporado ao jornal eletrônico para que possa se equivaler em status ao jornal de papel. Em geral, o impresso transmite uma formalidade e confiabilidade que os jornais na web parecem ainda não ter alcançado.
Pesquisas revelam que os mais jovens optam pelos jornais eletrônicos, enquanto os mais velhos não dispensam as páginas em papel. Bem, parece então que daqui a alguns anos o jornal impresso não deverá mais existir. Previsões vagas, as mesmas que diziam que nos dias de hoje os livros seriam obsoletos artigos de museus.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A informação audiovisual

Um dos fenômenos propiciados pelo advento das tecnologias da informação foi o aumento drástico da produção e disseminação de vídeos. O custo cada vez mais baixo de câmeras filmadoras, anexadas até mesmo em aparelhos de celular, somado as centenas de programas para criação e edição destas mídias, dentre eles o popular Movie Maker, incluso no pacote Windows, fizeram com que leigos em produções audiovisuais elaborassem verdadeiras maravilhas. Um dos pilares da web 2.0, o Youtube, possibilitou que estes milhões de vídeos, produzidos ou recuperados, estivessem disponíveis a qualquer pessoa do mundo todo, ao custo de alguns cliques.
Em geral quando associamos vídeos e internet, pensamos logo em entretenimento, palhaçadas, futilidades e pornografias. Porém os vídeos apresentam um formato de informação muito poderoso. O audiovisual tem um caráter de informar diretamente, a imagem combinada ao som possibilita um assimilar de idéias que não encontra barreiras.
“Projetada para ser percebida concomitantemente pelos olhos e pelos ouvidos, a mídia audiovisual possibilita o envolvimento de quem a assiste, onde o espectador não necessita recriar uma realidade imaginada. Este envolvimento se desenvolve em paralelo com a sensorialidade que a mídia audiovisual proporciona. Nesse sentido, o movimento é um elemento essencial da mídia audiovisual. Situado no tempo e sendo visualizável no espaço, o movimento vincula o espaço e o tempo, é devido a ele que a fusão do som com a imagem torna-se perfeita.” (VESCE, 2008).
Na era em que os audiovisuais eram exclusivos da televisão, os espectadores estavam em uma posição totalmente passiva em relação ao que era produzido e divulgado. A televisão impunha ideais, conceitos, valores etc... e podia influenciar uma sociedade inteira, na verdade, a televisão ainda tem este poder, é um veículo de informação que ainda é muito utilizado.
Mas o grande diferencial dos vídeos e da web2.0, é que o internauta tem condições de decidir com uma variedade incrivelmente superior a do telespectador.
O uso de vídeos nas salas de aula das escolas e universidades norte americanas e européias não é uma novidade, entretanto nas instituições brasileiras o uso de audiovisual é relativamente recente, “O auto custo dos equipamentos para reprodução de vídeos somado a uma boa dose de preconceito dos educadores Brasileiros na utilização destes meios impossibilitavam a utilização de vídeos nas salas de aulas Brasileiras.” (VERGUEIRO, 1997, p.40). No entanto, esta nova realidade de produção e divulgação do material audiovisual tem propiciado o uso de vídeos no aprendizado. O próprio Youtube possui um canal com vídeos selecionados para a educação, o Youtube Edu.
Além do sempre lembrado Youtube, outros serviços de banco de vídeos com acervos gigantescos estão o Vimeo, o Metacafe e o Dailymotion.



Referências:
 
VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Seleção de materiais de informação : princípios e técnicas. 2.ed. Brasília DF.: Briquet de lemos, 1997.
 
VESCE, Gabriela Possolli. Mídia Audiovisual. sl: Infomídia, 2009. Disponível em: http://www.infoescola.com/contato/ Acesso em 24 abr. 2010.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Banco de imagens: a tradução da imagem em palavras

Como já colocado em postagens anteriores neste blog, a imagem é de estrema importância, agindo como uma ilustração do conhecimento. As novas ferramentas da internet, principalmente em função da web 2.0, possibilitam uma quantidade quase infinita variedade de imagens, seja ela com a temática que for.
Porém esta vasta quantidade de imagens tem uma desvantagem, a dificuldade em se encontrar a imagem certa, filtrando os “ruídos”, as centenas de imagens que costumam aparecer, e que não tem nada a ver com o que se está buscando.
O Google imagens, principal ferramenta de busca de imagens utilizada na rede, recupera-as realizando a leitura das palavras da página eletrônica na qual ela está inserida. O que ocorre é que nem sempre acontece uma recuperação satisfatória.
Por tais motivos, serviços que armazenam fotografias e imagens digitais, de um assunto em comum ou não, realizando um sistema de indexação das imagens, com palavras-chave ou tag’s podem ser a solução. São os chamados bancos de imagens. Estes serviços, disponibilizados na rede, normalmente contam com milhares de imagens em seu acervo,por isso seu sucesso está diretamente ligado ao processo de organização deste acervo digital, ou seja, dependem de um bom processo de indexação, elaborado por profissionais da informação, juntamente com a folksonomia, tag’s sugeridas e enviadas pelos próprios internautas.
Esta seria a melhor maneira de transformar imagens em palavras, como coloca Vanda Oliveira: “O Pesquisador de Imagens é um pesquisador de palavras. Quando busca uma imagem deve precisar uma expressão de busca para encontrar a imagem desejada. Quando descreve as imagens atua com as ferramentas da linguagem para denotar e conotar uma determinada imagens. E ainda quando analisa as imagens o faz através da linguagem. No entanto, as pesquisas de imagens quer seja pelo pesquisador ou pelo indexador pressupõem particularidades específicas" (OLIVEIRA, 2004, p.15)
Muitos destes serviços são pagos e relativamente caros, como o Fotosearch e o Dreamstime, mas também há muitos destes serviços operando totalmente gratuito, como o Stock.XCHNG e o Freestock.


Referência:
OLIVEIRA, Vanda de Fátima Fulgêncio de. O Pesquisador de Palavras e o Pesquisador de Imagens: reflexões sobre a organização de bancos de imagens. ETD - Educação Temática Digital. Campinas, SP, v.6, n.1, p.10-22, dez. 2004. Disponível em: e < http://dici.ibict.br/archive/00000231>. Acesso em: 18 abr. 2010.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

A imagem como fonte de informação

Seja no aprendizado, no entretenimento, no lazer, por curiosidade, as imagens podem transmitir informações através de idéias, conceitos, sentimentos e estímulos. Estas informações dependem de uma interpretação que normalmente é subjetiva e pessoal. “A imagem é polissêmica por natureza, passível de inúmeros significados. Possui um sentido denotativo representado de modo literal por aquilo que se vê registrado em seu suporte físico, e um sentido conotativo que corresponde à sua polissemia” (RODRIGUES, 2007, p.7).
Certas imagens possuem um caráter informacional tão forte que por si podem revolucionar idéias e ideais, como a fotografia a seguir.


Esta premiada fotografia, nomeada de a menina e o abutre, foi capaz de chamar a atenção do mundo para o problema da escassez de alimento na África.

A informação oriunda das imagens proporciona uma assimilação instantânea, e possui um maior poder de fixação desta informação. É comum esquecermos das idéias que foram aplicadas em um texto, diferente de algumas imagens que nos tenham representado alguma coisa.



Na era pós internet, especialmente em função das ferramentas e serviços derivados da web 2.0, a imagem passou a ter uma presença muito mais constante na leitura de informações. Ela é um complemento da informação escrita, que muitas vezes são um complemento das imagens, muitas vezes dispensados por total, já que muitas imagens falam por si só.






Neste contexto, os bibliotecários devem entender as fotografias e imagens como uma informação. Trata-las de forma a torna-las documentos que serão importante para estudiosos e pesquisadores. “O papel do profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário possibilita a reflexão e análise correta do documento fotográfico, e possibilita uma indexação com termos que possam garantir as múltiplas possibilidades de leitura da imagem” (SILVIA, 2008, p.6).

 
Referências:
 
RODRIGUES, Ricardo Crisafulli. Análise e tematização da imagem fotográfica. Ciência da Informação. Brasília, DF. v. 36, n. 3, p. 67-76, set./dez. 2007. Disponível em: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewFile/1006/737 Acesso em: 08 abr. 2010.
 
SILVA, Rosi Cristina da. O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da fundação Joaquim Nabuco. SL. 2007 Disponível em: http://www.aargs.com.br/cna/anais/rosi_silva.pdf Acesso em: 08 abr. 2010.

domingo, 11 de abril de 2010

Avaliando Blogs

Seguindo a sugestão de avaliação de blogs da postagem anterior, foram selecionados três blogs para verificação da contemplação dos critérios de avaliação:

Blog Museu do Cinema, disponível em: http://museudocinema.blogspot.com/
1. Informações sobre o autor: não apresenta.

2. Visualização: a visualização é boa, apresentando sempre imagens.
3. Periodicidade das postagens: constante.

4. Hiperlinks: muito pouco usado.

5. Linguagem: textos bem escritos, porém, encontra-se erros de digitação.

6. Tendenciosidades: o autor coloca opinião pessoal e informações tendenciosas em suas postagens.

7. Fonte: poderia ser maior.

8. Participação dos internautas: todas as suas postagens recebem bons comentários.

9. Uniformidades de assunto: o blog mantém-se no foco.

10. Referencial teórico: não apresentado.

Blog Na Era da Informação, Disponível em: http://naeradainformacao.blogspot.com/
1. Informações sobre o autor: apresenta, juntamente com uma sucinta descrição acadêmica da autora.

2. Visualização: possui boa visualização.

3. Periodicidade das postagens: inconstante.

4. Hiperlinks: bastante utilizados.

5. Linguagem: textos bem escritos.

6. Tendenciosidades: os texto do blog não apresetam.

7. Fonte: misturas de cores não harmônicas.

8. Participação dos internautas: poucos comentários nas postagens.

9. Uniformidades de assunto: o blog mantém-se no foco.

10. Referencial teórico: não apresentado.

Blog Bibliotecários Sem Fronteiras, disponível em: http://bsf.org.br/
1. Informações sobre o autor: apresenta informações sucintas sobre os autores.

2. Visualização: não possui boa visualização, pois não há uma padronização de apresentação nas postagens.

3. Periodicidade das postagens: inconstante.

4. Hiperlinks: pouco utilizados.

5. Linguagem: textos bem escritos.

6. Tendenciosidades: os texto do blog não apresetam.

7. Fonte: bom tamanho.

8. Participação dos internautas: bastante comentários.

9. Uniformidades de assunto: o blog mantém-se no foco.

10. Referencial teórico: apresenta.

Trata-se de uma avalhação qualitativa, portanto fica difícil quantificar. No entanto é possível colocar que de acordo com estes critérios, o blog melhor avalhado foi o Bibliotecários Sem Fronteiras.

quarta-feira, 31 de março de 2010

A informação na internet através dos blogs

Carência de informações é um problema que certamente passa longe quando estamos falando em internet. Vamos encontrar na rede informações variadas de todas as áreas do conhecimento, de todos os ramos dos saber, histórias e biografias de personalidades e de personagens, dos mais célebres aos mais bizarros. É quase impossível pensar em algo que a internet não contemple. Desde a partitura da trilha sonora daquele filme que nem estreou na sua cidade, até mesmo a ultra-secreta fórmula da coca-cola. Mas justamente aí está o problema, você acha mesmo que esta fórmula da coca-cola que circula pelos blogs e sites é verdadeira? Eu acho que não. Assim como uma boa parte das informações disponibilizadas pela internet, que não procede de estudos, de pesquisas, não tem caráter científico e se fazem prestar um serviço de desinformação.
Misturado a este “lixo eletrônico”, temos informações de qualidade, informações úteis, precisas, interessantes. Quase como as informações publicadas nas revistas científicas das quais elaboram rigorosos processos de avaliações dos trabalhos e artigos, mas que por sinal, não estão totalmente livres de equívocos. Mas certamente, a informações na rede está muito mais vulnerável à erros, principalmente em função da sua informalidade e falta de critérios. “Em razão da informalidade que impera a internet, a maioria das fontes não disponibiliza informações técnicas (autoria, responsabilidade, vinculação institucional) que poderiam dar maior credibilidade ao conteúdo que veiculam” (TOMAÈL et al, 2001, p. 6)
A questão é que precisamos ter um controle ao realizarmos pesquisas na internet, cautela ao se utilizar tais informações, principalmente as decorrentes de blogs, uma vez que qualquer pessoa pode criar e gerenciar, colocar todo tipo de informação, entretenimento, palhaçadas, imagens, vídeos, etc... . “A capacidade de selecionar informação com qualidade determina o êxito do indivíduo no contexto da sociedade do conhecimento e a qualidade da informação é determinada pela capacidade de satisfazer as necessidades de informação do indivíduo que a usa” (ALVIM, 2008, p.3).
Portanto, a seguir abordaremos alguns critérios para a avaliação de blogs, critérios dos quais podem auxiliar o pesquisador, interessado ou curioso a ter um pouco mais de confiabilidade no que o blog tem a apresentar.

1) O autor do blog: Um dos quesitos mais importantes ao se avaliar um blog é verificar as informações sobre o autor do mesmo. Nas descrições, ainda que sucintas, devemos verificar se a formação, área de estudo ou de interesse estão condizentes com as informações postadas pelo autor. Procure verificar se este autor possui outros tipos de publicações nesta área, tais como artigos de periódicos em revistas cientificas. Verifique também se este tem disponibilizado algum tipo de certificação, como currículo lattes.
2) A visualização da informação: Imagens, vídeos, links, etc..., não são somente textos que costumam compor os blogs. Porém esta mescla de formatos de informações deve estar apresentada de maneira harmônica, para que o blog não fique poluído e ruidoso de informações, além do mais, como forma de confiabilidade de informações.
3) Periodicidade das postagens: Gerenciar um blog não é uma tarefa fácil, exige tempo e dedicação. Pesquisas, estudos e por fim as postagens, portanto blogs que não apresentam postagens periódicas caracterizam um desdém do autor.
4) Participação dos internautas: Um bom blog, que trate de assuntos interessantes, consequentemente vai contar com a participação de internautas, blogueiros ou não. Um blog sem comentários pode caracterizar assuntos desinteressantes ou incondizentes. Além do mais, as críticas e os elogios podem auxiliar o usuário das informações do blog.
5) Uso de hiperlinks: Uma importante ferramenta das informações disponibilizadas em blogs são os hiperlinks. No processo de avaliação do blog, é importante verificar se o autor utiliza destas ferramentas e se os hiperlinks remetem a endereços válidos e condizentes ao tema da postagem.
6) Linguagem aplicada nas postagens: Uma postagem em um blog terá um rigor significavelmente menor do que os exigidos em um artigo científico, por exemplo, mas uma linguagem muito informal e sem regras básicas de concordância da linguagem podem caracterizar um despreparo do autor.
7) Fonte: A fonte deve estar em um tamanho adequado e uma cor de destaque em relação ou fundo escolhido, cores muito exageradas e não harmônicas representarão um mal aspecto ao blog.
8) Tendenciosidade: Ao abordar um assunto, a postagem de um blog deve direcionar e apresentar todos os direcionamentos e opiniões. Quando não o faz, podemos classificar tal informação como tendenciosa, colocando opiniões, preconceitos e pontos de vistas do autor.
9) Uniformidade de assuntos: Um blog não tem necessariamente a limitação de dedicar-se somente a um assunto específico. Porém, um mesmo blog não deve tratar de áreas muito distintas, com assuntos que não se correlacionem.
10) Referencial teórico: As informações apresentadas nos posts do blog devem estar referenciadas, citando as obras consultadas, sejam elas em suporte virtual ou não.

O surgimento dos blogs, consequentes da web 2.0, aumentaram drasticamente o número de informações na internet. É possível encontrar blogs tratando de todos os assuntos existentes. No entanto, observamos que estes podem apresentar diversos equívocos e informações erronias, por isso a recomendação dos critérios básicos acima. A aplicação de tais critérios não implica necessariamente em uma maior visibilidade e popularidade do blog, porém permite uma estrutura mais formal nas informações apresentadas e uma maior confiabilidade nos conteúdos apresentados (HIDALGO; BRUNA, 2007).






Referências:


ALVIM, Luísa. Avaliação da qualidade de blogues. In: CONGRESSO DA APBAD – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BIBLIOTECÁRIOS, ARQUIVISTAS E DOCUMENTALISTAS, 9., Ponta Delgada, Açores. 2007. Anais... S.N. Disponível em: http://badinfo.apbad.pt/Congresso9/COM105.pdf Acesso em: 29 mar. 2010.


HIDALGO, Sonia Jiménez; BRUNA, Javier Salvador. Evaluación formal de blogs con contenidos académicos y de investigación en el área de documentación. El Profissional de la Información. S.L. v. 16, n.2, 2007. Disponível em: http://indicasciences.veille.inist.fr/spip.php?article813Acesso em: 28 mar. 2010.

TOMAÉL, Maria Inês. Et Al. Avaliação de fontes de informação na internet: critérios de qualidade. Scientificcommons. 2001. SL. Disponível em: http://de.scientificcommons.org/22928835Acesso em: 29 mar. 2010.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Como viver sem internet?????

Ontem à noite cheguei casa de viajem. Passei o final de semana na casa dos meus pais que moram no interior, em um sítio. Mas claro, nem por isso estão desconectados da rede mundial de computadores. Mas para meu espanto, quase um pavor, ao ligar meu computador, já em casa, descobri que estava sem conexão com a internet. Problemas na rede, algo do tipo, previsões vagas da atendente de telemarketing sobre normalização do sistema. O fato é que ontem à noite eu estava totalmente desconectado do mundo. Pode parecer uma frase exagerada, mas era exatamente assim que eu me sentia. Já era tarde, mas como ir pra cama sem dar uma última olhada na caixa de entrada do email, verificar as últimas postagens no twiter, no moodle, recados no orkut, mensagens no facebook, e por aí vai uma lista que pode ser enorme.
A verdade é que não vivemos mais sem internet...informação imprecisas, subjetivas, não científicas? Não importa! Nossa vida quase perde o sentido se não estamos conectados à internet.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Saudações amigos internautas!

Este blog tem o objetivo de apresentar informações referentes à mídias digitais na área da Ciência da Informação. Sua origem provém da disciplina Informações em Mídias Digitais do curso de Biblioteconomia da UFRGS, ministrada pela prfª Drª Helen Beatriz Frota Rozados.