segunda-feira, 31 de maio de 2010

Museus Virtuais


Poucas pessoas tiveram o privilégio de estarem frente a frente com uma das obras mais famosas do mundo, a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, mas de alguma forma, todo mundo, ou quase todo mundo, já pôde, de alguma forma, contemplar sua imagem.


Vem de muitas décadas o fato de não precisamos estar presentes em um museu para apreciar telas, esculturas, e tantos outros objetos de museus, reproduzidas através de imagens e vídeos. Porém as novas tecnologias da internet dimensionaram tanto a possibilidade de representação das obras de arte, que hoje já existem museus totalmente virtuais, como o The Virtual Museus of Iraq, onde o internauta tem a possibilidade de fazer uma visita, navegando por salas ou Halls, oferecendo imagens, vídeos, textos, sons, mapas interativos, dentre outros recursos que trazem a sensação de estar fazendo uma visita a um museu de verdade.


Mesmo os museus que possuem acervo real, ou como se diz, tangível, utilizam-se há algum tempo dos recursos da rede de computadores. Nos sites destas instituições é possível visualizar imagens de algumas obras, bem como informações pertinentes dos serviços prestados pelos mesmos. Oliveira (2007, p.5) complementa: “Museus do mundo inteiro já passaram há algum tempo a tornar a herança cultural que guardam e a arte contemporânea que fomentam amplamente acessíveis através da rede global. Com isso alargaram suas atuações, conseguindo um grau de atenção que jamais teriam alcançado com os meios convencionais”.


Alguns dos principais museus do Brasil e do mundo:





Nacionais:













Do mundo:

















Convém caracterizar que os espaços virtuais dos museus, mesmo os webmuseus, aqueles que somente existem no mundo virtual, não podem substituir os sentimentos e o aprendizado de se estar em contato visual direto com as obras. Carvalho (2008) finaliza seu artigo apresentando que os espaços virtuais servem de uma amostra do verdadeiro museu que está em um local físico, e que se um dia for, está muito longe de ser substituído. 

Referências:
CARVALHO, R. M. R. de. Comunicação e informação de museus na internet e o visitante virtual. Museologia e patrimônio, v.1, n.1, jul.-dez. 2008, p. 83-94. Disponível em: http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewFile/8/4. Acesso em: 31 maio 2010.


OLIVEIRA, J. C. O museu digital: uma metáfora do concreto ao digital. Comunicação e Sociedade, v. 12, 2007, p. 147-161. Disponível em: http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/cs_um/article/view/4796/4509. Acesso em: 31 maio 2010.



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